segunda-feira, 30 de junho de 2008

Desconexão

Contenho, com imensa força - que nem sei de onde vem.
toda a tristeza que sinto da sua partida...
Compreendo as sequelas....
Sinto pela proxíma pessoa que vai se aproximar....
Quanta coisa ela terá que passar...
Até enfim me encontrar...
Nem eu sei mais o que sou....
A culpa é minha....de tanto provar....nada mais tem sabor....

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Inevitável

Quase não me aguento, e seguro entre os dentes a vontade de você!
Inspiro forte para limpar os pulmões, mas é a alma que está impregnada!
E teu cheiro insiste, persiste em percorrer o espaço entre ontem e o hoje!
Impressionada!
Prendeste em rédias firmes a minha paixão, que desprovida de qualquer tipo de razão, de indomada à mansa fera, suspirou quieta nos braços teus....
Continue me olhando!

E agora que sei como Guilherme de Almeida previu, que não te sou mais inédita, é exatamente agora, que sobe o calafrio. Insano tempo entre saber se a verdade está na solidão ou na esperança! Débil e incontrolável, os pensamentos meus, tentam sem saber e tentando acham que chegarão até os teus.
Bobagem poética de quem experimenta o que de fato falta ao coração.

terça-feira, 24 de junho de 2008

O que sei sobre você é que sempre estou mais perto de mim.

Somente a sensação do molhado.
Eu sinto.
Eu persisto.

Nenhuma força me levaria tão longe.
Cada minuto eternamente.
Como se não existe mais nada: nem antes, nem depois.
Com você existo.
Intenso, forte, insinuante, divertido, pervertido.

Faça o que tem que ser feito.
Enlouqueça na virada da noite
Misture tudo, pra que eu não entenda nada.