O consciente me condena a rotina...
Me recorda o amargo passado, transformando em fardo o dia que nasce...
Transforma em cada minuto o suspiro: de prazer à impaciência...
Repete...não me deixa ser inédita...
Ao súbito inconsciente...
Imploro a loucura, que sem pudor me deixa viva, e por ser insana me torna inocente...
E desgarrada de culpa, embebedo-me na simplicidade de tuas palavras, acreditando em cada som que escapa de tua lingua...
Que o tempo pare, e que seus ponteiros sirvam de lança e perfure romantica e lentamente o meu peito, levando daqui tudo o que sou, já não podes me salvar. Porque não se liberta o pássaro do cativeiro.